quarta-feira, 1 de abril de 2009

Dia da Marmota ou Qué paso en La Paz?

Ontem tive quase um Dia da Marmota. Sabe aquele do filme que a gente acorda e pensa não, não é possível que hoje vai ser igual a ontem e antes de ontem e antes de antes de ontem? Conferências telefônicas chatas, almoço na mesa e reuniões intermináveis que as pessoas ficam contando piadas e histórias bizarras (inclusive aprendi tudo sobre caça à raposa em Portugal, vou escrever disso depois).

Fim da tarde se aproximando e eu pensando em nadar e consagrar meu Dia da Marmota. Mas simplesmente não dá para não ver o jogo do Brasil depois que a Argentina perdeu de 6x1. (Destaque também para o técnico do Paraguai que precisou de um tubo de oxigênio durante o jogo em Quito). E fui lá eu para casa dos meus amigos de colégio assistir o jogo.

Realmente, não tem nada melhor na vida do estar ao lado de pessoas roots. Aquelas que te conhecem de verdade, no matter what. Você se sente em casa mesmo depois de 15 anos sem encontrar ninguém. 2 minutos da concentração e cai um copo no pé do dono da casa. E fica aquela coisa de vai, não vai no pronto socorro tomar ponto ou fica em casa tomando cerveja. Stella tinindo de gelada e não há corte que não se cure com isso. Ficamos.

O jogo começa e lá pelos 15min rola o pênalti. Uma pessoa grita da varanda: Gol de quem? Do Equador? Time unido pra caramba e interessado no jogo.

E o Brasil ganhou para consagrar a lenda de que sempre que a coisa vai ficar preta, o Dunga se salva. Teve direito a pedalada do Lucio, desempenho mascarado e mala do Robinho, camisa bunita do técnico (para não perder o costume), Pato e Ronaldinho no 2o tempo que não fizeram nada mas tudo bem, era a casa dos caras e a torcida queria muito. E o Kaká, só casando virgem e rezando muito para correr daquele jeito em campo. Certeza que aos 42 anos o cara vai despirocar. Vai ser encontrado louco, com 28 mulheres no Pop´s Drinks em Presidente Prudente. Aí sim ele vai descobrir que calcinha bege é exceção na vida de uma mulher. Só quando o vestidinho branco pede e olhe lá.

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